Com a entrada de Portugal na Organização das Nações Unidas, em 1955, iniciaram-se contactos no sentido da nossa adesão à UNESCO. A situação era muito difícil, tendo em conta a questão colonial, o que levou o governo português a pedir, inicialmente, a sua participação como observador.
Em Novembro de 1961, Manuel Anselmo de Castro foi nomeado Observador Permanente de Portugal junto da UNESCO, tendo exercido funções até 1964.
A 11 de Março de 1965, Portugal adere então à UNESCO, tendo sido nomeado Delegado Permanente interino, Carlos Henriques Lemonde de Macedo. Sucedeu-lhe Mário Júlio de Melo Freitas, que desempenhou funções até Junho 1971, quando Portugal saiu da UNESCO. Foi um período conturbado da nossa presença na Organização, devido à situação política em Portugal e à guerra colonial.
Logo no início do regime democrático, em 11 de Setembro de 1974, Portugal reingressa na UNESCO. Em 26 de junho de 1975 foi estabelecida a Missão Permanente de Portugal junto da UNESCO e, em Julho, é nomeada Embaixadora a Engenheira Maria de Lourdes Pintasilgo.